“Há mais de 50 anos que rock diz foda-se para tudo que enche o saco. Agora chegou a hora de mandar o cd para putaquepariu. Não tem nada menos rock que cd. Agora o MQN está abandonando o formado de compact disc e tudo que ele representa: custos altos, subordinação ao estabelecido, problemas de distribuição e tudo mais. Por isso celebramos as coisas mais rock que existem atualmente: a música digital e o vinil.
Todas nossas canções, novas e velhas, estão disponíveis para download aqui no site, qualquer um pode baixar, colocar no mp3 player, copiar, mandar praquela amiga gostosa da Finlândia por email, remixar, apagar, baixar de novo, fazer o que o Diabo quiser. A música é verdadeiramente independente!!!
Os fãs e colecionadores que quiserem algo para guardar podem adquirir as incríveis edições limitadas em vinil “FUCK CD SESSIONS”. Serão 5 compactos em 7 polegadas, cada um com duas músicas, lançados, a partir de novembro de 2006, trimestralmente. Além de rock potente e demente, cada edição vem com um extra: material gráfico especialmente criado por designers e artistas gráficos independentes para esse projeto.
Com isso esperamos que mais pessoas conheçam as músicas, apareçam nos shows, cantem junto, curtam as artes dos compactos, e, enfim, divirtam-se pra cacete com o rock velho e sujo do MQN.
FUCK CD!”Com esse manifesto, a banda goiana MQN toma partido de uma nova forma de encarar a música e sua divulgação. Muitas bandas já fazem isso (gringas e nacionais, quase todas sem gravadora, é verdade), mas o fato já desperta simpatia imediata à causa e lança discussões acaloradas sobre o valor de se ter o produto finalizado na mão (cd ou vinil) ou a simples disponibilidade virtual, deixando para o público a alternativa de imprimir a arte do cd e fazer sua caixinha bonitinha.
Não vou tão longe de dizer "foda-se o cd"... ainda sou aquele velho ranheta que, por mais que tenha lá minhas músicas baixadas, ainda prefiro o cdzinho lacradinho, bonitinho, com arte, todo arrumadinho e outros "inhos". Por ter uma banda (independente), também entendo o lance de que por mais que se venda toda uma tiragem de cds, você não consegue empatar no custo investido(desde os ensaios para composição das músicas, gravação, produção, etcs, até a prensagem do cd). Mas, algum troco se consegue, é verdade... já paga o ônibus e uma cerveja.
Nesse mesmo formato, ano passado já rolou o "Achados e Perdidos", o tributão com 27 bandas brasileiras tocando covers (SonicVolt incluída), disponível somente para download no site da Válvula. Não sei bem do resultado em termos de acesso e tudo mais, mas pareceu-me que o projeto vingou e teve boa repercussão.
Agora, se o pessoal vai manter essa idéia daqui a um ano, são outros 500s, mas a iniciativa é válida e dá milhões de idéias
maléficas para as bandas.
Quanto ao primeiro volume da "Fuck CD Sessions", é aquele MQN de sempre, mas um pouco mais hard rock, até um pouco mais metal... sei lá, me pareceu ao menos.
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SonicVolt newsSemana que vem, dia 16, vai ter show no Jekyll (Porto Alegre). Provavelmente será nossa última apresentação na Capital em 2006. Será bem especial, com músicas novas, bottons a distribuir para quem estiver por lá e aquela malemolência toda de sempre.
Quanto ao nosso disco, definimos que serão 12 músicas. O lance será gravado no Estúdio Hurricane (PoA), com o Sebastian. Não planejamos nenhuma participação especial até agora. Seremos só nós três e já é o bastante.
Gravadora? Nada definido, talvez até a gente faça que nem o MQN aí, bote tudo na internet e foda-se o cd... heheheheh